Para Freire, ensinar é algo profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a dimensão individual e a classe dos educandos, é essencial à prática educativa progressista, portanto torna-se imprescindível solidariedade social e política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do saber articulado.
Freire, explica as razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um suspeito social e histórico, e da compreensão de que formar é muito mais do que treinar o educando no desempenho de destrezas. Ele define esta postura como ética e defende a idéia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de ética universal do ser humano que é essencial para o trabalho docente. Em sua análise, menciona alguns itens fundamentais para a prática docente: Afirma que não há docência sem discência, pois quem se forma, forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. Ele deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas do aluno.
Afirma quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender, ele justifica que o professor não é superior nem melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o educando ainda não conhece, mas é como o aluno participante que se constrói o processo da aprendizagem.
Para Freire, saber pensar é duvidar de suas próprias certezas e suas verdades, se o docente faz isso, terá facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo, ensinar requer aceitar os riscos do desafio do novo e inesperado enriquecendo seu conhecimento e rejeitando qualquer forma de discriminação de pessoas em qualquer classe social.
A obra expõe os saberes que considera necessários para uma boa prática docente, orientando e ao mesmo tempo incentivando aos educadores e educadoras a refletirem melhor sobre seus métodos pedagógicos, modificando o que é necessário para um bom trabalho com a certeza de um bom êxito de seus alunos, que ás vezes é necessário mudar para obter um retorno imediato da prática pedagógica.
Paulo Freire procurou ressaltar os problemas educativos da sociedade, e propôs uma prática educativa melhor para orientar os professores através da rigorosidade metódica, da pesquisa da ética e estética, buscando a competência profissional, mas respeitando o saber do educando e o seu reconhecimento cultural, rejeitando todas as formas de descriminações, ressaltou uma crítica construtiva de reflexão para a prática pedagógica em saber dialogar e escutar mostrou que os educandos devem ser tratados com alegria, esperança e liberdade, que a autoridade não deve ser autoritária e que a prática educativa transforma todos os educadores e educandos para que tenham um clima de respeito mútuo transformando a disciplina saudável e lhes garantindo o direito de uma sociedade com dignidade para todos. Para o autor as mudanças devem ser reais para a sociedade seja no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, a terra, a educação, e a saúde, todo mundo tem direito a leitura como ponte de libertação e autonomia para pensar e melhorar seu desenvolvimento.
Silvana Simone, Janaína Bezerra, Josilene da Silva, muito bem registrado a síntese do livro de Freire. Parabéns!!!
ResponderExcluirDestacaram frases que trazem grande ensinamentos, como “quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender”e a abordagem da ética do professor.
Mas, ele também destacou que ensinar exige... o quê do professor? Destaque as frases que ele citou...
Vão ficar encantadas ao registrarem....
Abraços!!!
Silvana Simone, Janaína Bezerra, Josilene da Silva, conheçam os blogs dos colegas.
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